¨Canabinoides sintéticos¨ou maconha sintética para burlar a segurança nas cadeias paulistas.

Maconha sintética¨canabinoides sintéticos¨ produzida em laboratórios clandestinos, o tipo mais forte da maconha pode provocar alucinações devastadoras.

A droga é facilmente encontrada e vendida na internet e é até 100 vezes mais forte que o tipo comum do entorpecente. A maconha sintética é uma versão mais forte da maconha, feita em laboratório, com uma mistura de ervas.
Produzida em laboratório, a droga tem sido usada para enganar a polícia ao entrar nos presídios paulistas. Só em 2018, foram feitas mais de 40 apreensões em São Paulo.

Uma mulher foi detida ao tentar entrar no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Hortolândia (SP) neste domingo dia 08 de setembro de 2019, com a droga sintética escondida no chinelo que ela usava. De acordo com a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP), a substância, conhecida como “K4”, estava dentro do solado.

A maconha sintética, chegou ao sistema carcerário paulista, a primeira apreensão aconteceu na véspera do Natal de 2017, na Penitenciária de Presidente Bernardes (580 km de SP), neste ano entre janeiro e outubro, a droga, chamada também de k4 e k2, foi apreendida 41 vezes nas prisões paulistas. Os dados são da  ¨SAP¨Secretaria da Administração Penitenciária. As apreensões ocorreram em 19 unidades.

O Centro de Detenção Provisória de Santo André (ABC) e a Penitenciária de Capela do Alto (136 km de SP) registraram o maior número de apreensões: sete cada uma um aumento considerável, isto mostra que os agentes estão  atentos a Segurança da unidade Prisional.

A maconha sintética é produzida em laboratório, em forma líquida, e foi criada para simular os efeitos do natural. A droga é borrifada em papéis ou ervas de chá, e depois, fumada. No caso dos presídios, estava em cartões, selos e até mesmo fotografias. Houve casos em que o papel com a droga estava escondido em um rolo de papel higiênico e em uma Bíblia.

Com implantação  do scanner corporal aumentou os meios do crime organizado de  tentar burlar a segurança  para  levar  drogas  para  dentro  das cadeias Paulistas,  o crime organizado usando tecnologia feita em  laboratório.

Muitas vezes, anuncia-se falsamente que drogas sintéticas como Spice e K2 dão baratos “seguros”, “naturais” e “lícitos”.

Objetivo informar os profissionais da Administração Penitenciária, sobre  assuntos relacionados ao seu trabalho, que podem em algumas ocasiões de escolta de presos ou revista,  se deparar com uma  situação inusitada.

Canabinoides sintéticos estão por trás de uma overdose em massa nos Estados Unidos. Mais de 70 pessoas em New Haven, Connecticut sofreram overdoses que aparentemente foram causadas por uma droga feita em laboratório  no ano  de 2018.

Uma maneira também de combater o crime organizado é conhecer as ferramentas do seu inimigo comenta o presidente da entidade Sr. Antonio Pereira Ramos, que foi procurado pela imprensa segunda feira para falar sobre  o assunto.