Retirar Policiais Penais dos postos de segurança das muralhas, desarmar o policial penal da segurança externa obrigando este a ficar “uniformizado e desarmado” no setor de portaria, são apenas alguns dos abusos cometidos em algumas unidades prisionais do estado.
Denúncia confirmada pelo sindicato é que na Penitenciária de Valparaiso, o dirigente da unidade está determinando que os Policiais Penais da Segurança Externa fiquem postados no setor de portaria deviamente uniformizados e “DESARMADOS”, ou seja, não pode proteger a si mesmo e aos demais servidores caso haja uma tentativa de arrebatamento de presos pela portaria da unidade, e o mais inexplicável: Porquê retirar um Policial, devidamente habilitado e treinado em diversos armamentos, do posto da muralha e coloca-lo sem arma e sem o devido treinamento no setor de portaria? O dirigente está assumindo um risco desnecessária e caso haja uma fuga, ficaria evidenciada a facilitação.
O sindespe também recebeu outras denúncias, a este respeito, de outras unidades prisionais, que estão sendo averiguadas.
A pergunta que fica é qual a finalidade de desarmar o policial penal, ex-cargo “AEVP” para serem designados em outros setores desarmados? O objetivo é para atender algum desejo pessoal ou humilhar os servidores? Policiais estes que tanto contribuiram para o índice de fuga zero no estado.
Ou a Secretaria de Administração Penitenciária prepara, com a devida formação, os diretores das unidades prisionais, ou os cargos extintos pela nova legislação vão entrar em conflito.
O que é mais importante na segurança de uma unidade prisional em caso de resgate de presos, invasão, fuga, rebelião, arremesso de drogas e celulares? acreditamos que o setor da “muralha”, seja primordial , então qual intuito de tudo isto, qual a finalidade? é lamentavél o despreparo de alguns diretores.
Estamos colhendo todas as informações e denúcias para levar ao conhecimento da “SAP”, via ofício para as devidas providências da pasta.
Sugestão do “Sindespe”, tema para o curso de FORMAÇÃO para diretores de unidades prisionais:
Respeitar seus semelhantes, o patrimônio público e o bem estar da sociedade. Agir de acordo com a ética pública compreende prestar bem seus deveres como servidor público, ser imparcial, agir dentro da legalidade, ser assíduo e frequente ao serviço, prestar suas funções com zelo e eficiência e economicidade.
ABUSOS ASSÉDIO : DIGA NÃO.
O SINDICATO PEDE QUE O SERVIDOR ENVIE O MÁXIMO DE PROVAS POSSÍVEIS, PARA NOSSOS VEÍCULOS DE COMUNIÇÃO.