Para resolver os problemas de excesso de horas trabalhadas, após aprovada a Polícia Penal, o governo teria que realizar um “mega” concurso com milhares de vagas .
Excesso de horas trabalhadas: sempre recebemos queixas dos servidores, horas trabalhadas a mais nas escoltas, carceragem. muralha, entre outras reclamações rotineiras, não há possibilidades de serem resolvidas sem a realização de um grande concurso, a pergunta é: Se o déficit de servidores é cerca de 37%, quanto maior a demora, pior fica para quem trabalha.
Quanto mais tempo demorar para o governo enviar a Lei Complementar de transformação dos cargos “ASP”/”AEVP” mais tempo levará para a realização do concurso que em média demora cerca de 01 ano ou mais até o efetivo exercício do servidor.
Infelizmente esta morosidade afeta os servidores que estão na ativa tendo que enfrentar o dia a dia nas unidades prisionais ocasionando varios problemas de saúde e estresse.
Segundo informações com a criação da Polícia Penal, objetivo é que “EAP” mude suas instalações para outro prédio público, com as devidas condições para formação dos servidores, o atual prédio na Av. Ataliba Leonel,ficaria a estrutura da Polícia Penal, e a Administração Penitenciária iria para o prédio da Libéro Badaró no centro de São Paulo.
Abaixo texto de uma psicóloga, Juliana Martins, doutora pelo Instituto de Psicologia da USP e Coordenadora Institucional do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, e Juliana Lemes da Cruz, doutora em Política Social pela UFF, Conselheira do Fórum Brasileiro de Segurança Pública e cabo da Polícia Militar de Minas Gerais.
O silencioso adoecimento psíquico de policiais no Brasil.
fonte:https://www.ip.usp.br/site/noticia/o-silencioso-adoecimento-psiquico-de-policiais-no-brasil/
Suicídios vitimam mais os policiais do que confrontos em serviço. Para prevenir que mais mortes ocorram, é preciso monitorar a saúde mental dos profissionais de segurança pública e dar visibilidade para os dados de vitimização policial