AGENTES DE ESCOLTA E VIGILÂNCIA DERRUBAM DRONE CARREGADO DE CELULAR COM APENAS UM TIRO DE ESCOPETA
A arma nem era de precisão, mas a maior precisão de uma arma não está no seu aparato bélico, mas sim, na peça humana que a empunha, foi assim que um Agente de Escolta e Vigilância Penitenciária (AEVP) do CDP I do Belém abateu com apenas um disparo de uma espingarda calibre .12.
Era por volta de 22:40 quando os AEVPs avistaram o drone sobrevoando a unidade próximo ao pavilhão seis, foi quando um dos AEVPs empunhou a sua arma e desferiu um disparo certeiro, colocando no chão o aparelho voador, nele foi encontrado dois celulares fixados com seus respectivos carreadores, fones e chips que provavelmente estariam encomendados aos presos do pavilhão.
O Sindespe parabeniza a ação dos atentos agentes e enalteça a eficácia da precisão do disparo feito pelo AEVP, fatos como esse credenciam esta entidade a sempre justificar a contínua melhoria nas condições de trabalho e de investimentos em tecnologia e armas, além de mostrar a indispensável qualificação desses profissionais com bons treinamentos para que possam repetidas vezes atingir tamanha eficiência.
Em Janeiro de 2002 quando a responsabilidade das muralhas ainda era da PM presos da Penitenciária José Parada Neto, em Guarulhos, foram resgatados cinematograficamente em um helicóptero.
Já em Julho de 2003 no presídio Adriano Marrey, ao lado, também em Guarulhos, presos tentaram da mesma forma resgatar um preso com helicóptero, mas o desfecho foi diferente, não eram mais os PMs e sim os Agentes de Escolta e Vigilância Penitenciária na responsabilidade da muralha. A aeronave pousou na laje do presídio e, em seguida, foi alvejada por agentes da penitenciária. Quatro pessoas ficaram feridas. Os dois criminosos tinham uma metralhadora e dispararam contra os guardas da cadeia, que revidaram, atingindo os bandidos.
De lá pra cá presos tentam inovar para entrada de ilícitos nas penitenciárias, pessoas tentam arremessar objetos e são respondido a fogo como aconteceu há uma semana atrás em São Vicente, outros usam pombos que são capturados pelos AEVPs nas muralhas, também usam pipas que sempre são cortadas por esses agentes e apreendidas e agora os drones com toda sua tecnologia a serviço do crime, contudo, ineficaz frente aos olhos atentos desses homens que assumiram a segurança externa dos presídios e cumprem com maestria zerando as fugas e impedindo ilícitos, mesmo sem armas adequadas, baixo efetivo o que sobrecarrega o nível de atenção e pouco investimento e inclusão dessa categoria nos serviços de inteligência e prevenção.
Parabéns a todos e nossos cumprimentos ao AEVP que foi tão preciso, o Sindespe indicará a ALESP e ao governador do estado a necessidade de se tornar público a honra ao mérito a esses agentes por meio de um elogio oficial.