Uma portaria publicada ontem pela COREMETRO gerou muita polêmica no sistema prisional.
A portaria concedia a cautela de armas e equipamentos ao Diretor Técnico do GRAEVP (SrºThiago de Azevedo Carneiro)- Grupo Regional de Ações de Escolta e Vigilância Penitenciária – da COREMETRO.
O problema é que na justificativa para tal usou o argumento de que o mesmo necessitava da mesma por exercer atividade de custódia de presos nos fóruns em território estadual.
No entanto a carreira de diretor técnico não têm em suas atribuições tais atividades, por ser uma carreira administrativa com intuito de dar suporte a Coordenadoria em questões de estudo, planejamento e gestão.
Ao acompanhar as publicações diárias do Diário Oficial do Estado, o sindicato atentou-se a publicação, logo em seguida inúmeros emails e telefonemas chegaram a entidade questionando a forma pelo qual este acautelamento foi feito.
Durante o dia toda a equipe da entidade esteve voltada aos contatos com a Coordenadoria buscando algum esclarecimento e uma possível solução para o caso. No entanto não conseguimos falar com coordenador pois estava à serviço da Coordenadoria na região de Guarulhos. No fim da tarde a identidade entrou então em contato com gabinete do secretário para expor os fatos e buscar uma solução.
O secretário recebeu a nossa documentação em que se tratava o caso e logo pela manhã do dia de hoje em Diário Oficial a cassação acautelamento de armas e equipamentos pedidos no dia anterior a diretoria técnica do GRAEVP.
Como é de ciência de todos que SINDESPE sempre levantou a bandeira do acautelamento de armas para AEVP, portanto nossa dedicação nessa questão exige muito carinho e atenção pois temos como objetivo o acautelamento de armas a todos os agentes de escolta e Vigilância penitenciária.
É preciso deixar claro que a questão não é pessoal, o que levantamos ao contrário foi a forma com que se foi feito esse acautelamento, pois há muitos servidores que exercem hoje essa carreira, tendo uma atividades diretamente ligada ao operacional da escolta e vigilância e não possuem ainda suas armas acautelados, com isso, não achamos propício o momento do acautelamento de armas a carreia cargos burocráticos pois acreditamos que o melhor caminho está em priorizar os que desempenham suas funções em atividades diretamente operacionais.
O Sindicato agradece o secretario Dr. Lourival Gomes por ter analisado o caso em especial, juntamente com a chefia de Gabinete.