O Sindespe encaminhou ao Secretário da Administração Penitenciária o estudo e planejamento estratégico acerca do material bélico empregado no trabalho operacional de escolta e custódia de presos, além do treinamento direcionado a segurança externa dos estabelecimentos prisionais, no qual solicita autorização da pasta para utilização de calibres .556 e ou .762 pelos Agentes de Escolta e Vigilância Penitenciária.
O estudo apontou que atualmente as armas de fogo as quais estão sendo empregadas no trabalho operacional, não atendem a necessidade de equiparação, como o poder de parada e de pronta resposta dos marginais, armas que mesmo antes de servir ao serviço do dia-a-dia, apresentam defeitos, por conta do padrão nacional, deixando a desejar no quesito de uso eficaz e eficiente, conforme veiculado pelos meios midiáticos em todos os Estados da Federação, ainda ressaltamos que nossa Secretaria, na ocasião não dispõe de setor responsável tecnicamente pelo trabalho de aquisição, teste e operacionalidade das armas a serem empregadas.
Corroborando com esse pensamento temos verificado que através de enfrentamentos diários da Policia Militar frente às quadrilhas de explosão de caixas eletrônicos, roubo a banco, roubo a carros de transporte de valores e carga, o confronto direto entre equipes da PM com armas inferiores a dos marginais, as equipes especializadas, como equipes táticas e operações especiais, há o emprego de armas de longo alcance com poder de fogo e de parada os quais fazem frente a este certo poderio o qual o crime hoje dispõe.
Continuando nesse raciocínio, apontamos a questão ao uso nos deslocamentos de nossas escoltas e a vigilância nas unidades Prisionais do Estado, sendo que as armas, no confronto direto, estarão em grande desvantagem, pois proporcionalmente não teremos resposta à altura, ou seja, estamos defasados em relação ao combate direto, de uma maneira holística não podemos desenvolver com excelência os nossos trabalhos.
Pois bem, a grande preocupação que força esta instituição sindical é que as nossas equipes de AEVP, não terem o mesmo material bélico, nem tático, nem operacional, nem reforço imediato através de comunicação para responder a injusta agressão, pois o que vislumbramos é uma tragédia que ora se anuncia cujas razões irão ceifar vidas, ou será preciso acontecer algo de mal, para se então tomar as medidas exatas cabíveis.
Aguardamos agora o parecer da secretaria que provavelmente será embasado nos pareceres técnicos de sua equipe, considerando que hoje com a liberação de calibres restritos para porte particular viabilizou o porte institucional do mesmo.
OFÍCIO SINDESPE 12-2016 – CALIBRE 556 E 762