“SAP” única corporação onde o comandante não usa uniforme, toma água servida por copeiras e usa sala com ar condicionado.

“SAP” única corporação onde o comandante não usa uniforme, toma água servida por copeiras, usa sala com ar condicionado e dificilmente vai a campo, dentro de uma unidade prisional ou corpo da guarda presenciar as condições de trabalho de seus subordinados (cargos de comando) nas unidades prisionais.

Lamentável a quantidade de denúncias recebidas por abusos cometidos pelos diretores, tanto “AEVP” quanto “ASP”.

Nunca vimos tanta gente sair em defesa do uniforme atual sem nunca ter usado, este feito mais para operações na selva.

Abaixo descrição uniforme:

https://www.imprensaoficial.com.br/DO/BuscaDO2001Documento_11_4.aspx?link=%2f2017%2fexecutivo%2520secao%2520i%2fabril%2f08%2fpag_0026_8U68NNP7RUEETe6LG054NDI4TD5.pdf&pagina=26&data=08/04/2017&caderno=Executivo%20I&paginaordenacao=100026

Outra denúncia que chega com frequência é a falta de material para higiene, como papel higiênico, produtos de limpeza e até falta de alimentos, nunca se viu tanto racionamento nas unidades prisionais do estado.

Não podemos esquecer que, mesmo com as transformações que estão por vir com a regulamentação da “Polícia Penal”, estes servidores são civis,  a “SAP” 89  e demais legislações de regras e condutas dos “AEVP”s quiseram transformar um civil em militar, separando assim as categorias com regras estabelecidas pelo estado.

O AEVP, apesar de ter ocupado o lugar da Polícia Militar na segurança externa das unidades prisionais e em escoltas de preso, sempre foi tratado de forma diferente dentro da SAP, com uma série de transgressões disciplinares e normas de conduta mais rigorosas em relação a categoria coirmã, os ASPs: para um é proibido o uso de barba e cabelos compridos, para outro não; para um o uso do uniforme é maleável, enquanto que para outros é obrigatório o uso completo; para um que sofre punição tem que ficar 2 anos sem poder concorrer em uma promoção por merecimento, enquanto que para outro basta apenas 1 ano. Para um é direcionado todos os cargos de Direção Geral das unidades prisionais, enquanto que para outros não se pode, mesmo que atendam os requisitos da Lei de Execução Penal.

O Sindespe sempre foi contra a militarização dos servidores, pois é nesse regime que os abusos e perseguições cometidos contra os servidores são mais evidentes.

https://sindespe.org.br/portal/desmilitarizacao-de-sucesso-aevp/

 

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Na imagem acima, ao centro está o Secretário da Administração Penitenciária do Ceará, Mauro Albuquerque, com outros Policiais Penais, de igual para igual, usando até uniforme, junto com seus subordinados. Sonhamos que em algum dia, teremos um secretário e diretores assim, que vistam a camisa dos servidores.