AEVPs da Ronda externa do CPP Mongaguá, mesmo com baixo efetivo, sem a estrutura de um Corpo da Guarda e sem o recebimento de diárias as quais fazem jus legalmente (como já decidido em ações judiciais), fecharam o ano de 2023 com uma grande apreensão de ilícitos na área de segurança externa da unidade prisional.
No dia 30 de dezembro, por volta das 20:00 horas, os chamados “ninjas” invadiram o perímetro de segurança da unidade para tentarem introduzir drogas e aparelhos celulares para os detentos, e quando avistaram a viatura de vigilância da ronda externa dos AEVPs se aproximando, empreenderam fuga, deixando os ilícitos próximo à linha de tiro.
Foram apreendidos cerca de 3 quilos de drogas, 40 celulares, 40 carregadores de celular e fones de ouvido, além de um alicate para cortar o alambrado:
Importante destacar que tal apreensão não foi noticiada no site oficial da SAP, fato curioso e reincidente, pois as dezenas de apreensões realizadas pelos AEVPs das Rondas Externas dos CPPs do Estado, principalmente os de Mongaguá, quase nunca são noticiados, e outra questão que merece destaque é que o SINDESPE recebeu denúncias que neste mesmo CPP de Mongaguá, no começo deste ano de 2024, apenas 1 AEVP realizava a segurança externa da unidade, trazendo assim risco iminente para a vida do Agente.
Lamentamos também a postura dos Diretores Gerais, em não publiquem elogios aos Agentes de Escolta e Vigilância Penitenciária, que vêm prestando um serviço de excelência nos Centros de Progressão Penitenciária, mesmo sem o efetivo necessário e sem a extrutura já descritos anteriormente.
Esperamos que em 2024 a Secretaria de Administração Penitenciária, olhe com mais profissionalismo para a questão da segurança externa dos CPPs, pois até o presente momento, o que existe é um “quebra-galho” onde os AEVPs são colocados de qualquer jeito para fazerem a segurança externa destas unidades prisionais.