O que mais tem na “SAP”, diretores despreparados, arbitrários, injustos, tratam preso como hospede e servidor como inimigo.

Não param de chegar denúncias de todo Estado de São Paulo, de várias unidades.

Ou o servidor tem fé pública para ser tratado com dignidade dentro de uma razoabilidade e bom senso neste ambiente hóstil das unidades prisionais ou se pede para os diretores fazerem sozinhos a segurança da unidade prisional.

Há unidades prisionais, como a de Guarulhos (P.I)  em que os “AEVP”s estão devolvendo as armas acauteladas devido a imensa burocracia que foi criada para os mesmos não irem trabalhar com o armamento, criando estresse logo na chegada dos “AEVP”s , falta pouco para obrigar os mesmos a submeterem-se à revista íntima. Como pode um servidor que tem arma acautelada pelo Estado, ser obrigado a desmuniciar totalmente seu armamento para ter acesso ao seu local de trabalho? Isso é uma quebra de segurança para a unidade, pois tira do AEVP a possibilidade de ter o armamento em pronta condição de uso em caso de fuga, arrebatamento de presos e demais situações de risco contra a segurança externa da unidade prisional.

Uma pergunta que fica no ar é a seguinte: Será que este mesmo DG obriga os Policias Militares a desmuniciar todo seu armamento quando estes vão adentrar na portaria do presídio para apresentar um preso? Sabemos que não.

O diretor  da unidade não  pode humilhar um servidor em nome da segurança pública, já que o diretor não acredita em sua tropa, que baixe uma ordem de serviço para os presos fazerem a segurança da unidade. 

Quando os “AEVPs”  assumiram as muralhas em 2002 e a polícia militar ainda estava trabalhando em conjunto, foi a época que mais se teve bom senso e dignidade.

Da “DEJEP” para “AEVPs” falta muito bom senso por parte da administração pública, sabemos que a necessidade é maior na parte da carceragem, mais não pode ser uma coisa tão desigual.

A Secretaria de Administração Penitenciária está anos luz atrasada, ela mesma que criou os cargos de Agente de Segurança Penitenciária e Agente de Escolta e V. Penitenciária, trata duas categorias com desigualdade em tudo.

Uma tem uma lei de normas e condutas – tem que usar uniforme (que foi motivo de ação judicial) e fazer barba  a outra pode ir trabalhar mais a vontade sem estas normas e regras.

Estamos aguardando o projeto de tranformação dos cargos para verificar o que vai ser feito para resolver este impasse de mais 20 anos, desde a criação do cargo pela lei complementar  898 de 2001.

Com a Regulamentação da Polícia Penal, os primeiros a realizarem um curso de aperfeiçoamento, deveriam ser os Diretores Gerais de Unidades Prisionais, pois sabemos que muitos não tem capacidade técnica em lidar com as situações onde as atribuições dos AEVPs se demonstram necessárias, muitos até, nunca sequer utilizaram um armamento na vida, o que resulta em ordens absurdas.