Conforme noticiado ontem em nosso site o SINDESPE mais uma vez vai a COREMETRO tratar diretamente com Dr. Hugo Berni Neto, questões importantes concernentes a escolta e vigilância com destaques para problemas como excesso de horas trabalhadas pelos AEVPs, acautelamento de armas, logística inadequada a segurança, denúncias de assédio moral e relacionamento coordenadoria e servidores, entre outras.
Na manhã de hoje (02/fev) foram recebidos pelo Dr. Hugo Berni Neto, Coordenador da COREMETRO, os dirigentes sindicais Dr. Alexandre Godoy, Sheley Xavier e William ´Nerin´, além do ilustre integrante do Polo de Santana AEVP Viviano, o presidente Sr. Antonio Pereira Ramos não pode estar presente por estar em outra reunião na sede do sindicato.
A maior novidade da reunião é que levado aos fatos e a qualidade das informações distorcidas que chegam aos AEVPs principalmente da base, formentando esse desconforto, fez com que o secretário se sensibilizasse em aceitar a proposta do SINDESPE de recebe
A PRIMEIRA REUNIÃO ACONTECE SEXTA-FEIRA NA COREMETRO ÀS 9 HORAS, COM CERCA DE 15 AEVPs CONVIDADOS.
A reunião teve um início um tanto quanto tenso devido ao clima de pressão que os problemas relacionados a escolta vem imprimindo, a presença do AEVP Viviano foi de fundamental importância para o SINDESPE pois percebemos necessidade de se prover meios para que a equipe fosse ouvida e também tomasse conhecimento do andamento dessas longas negociações, por isso a escolha do AEVP Viviano que como membro filiado ao SINDESPE se prontificou a estar lá militando junto com o sindicato na causa.
Os principais pontos da reunião foram:
• Estrutura ainda precária do Polo de Santana
• Jornada irregular de trabalho diarista
• Pagamento de diárias em valores diferentes à servidores
• DEJEP
• Funcionalidade do Banco de horas
• Horas de trabalho em excesso
• Acautelamento
• Denuncias e riscos na logística de armas
• Inexistência de Hierarquia regulamentada adequada a função de escolta
• Assédio Moral
CLIQUE NO LINK ABAIXO E ABRA NA INTEGRA O DOCUMENTO APRESENTADO COM DENÚNCIAS E FATOS
OFÍCIO 05-2015 – Hugo Berni Neto – Pauta Reunião – pertinente a escolta Coremetro
Mesmo sabendo que alguns temas como acautelamento, efetivo, DEJEP e Inexistência hierárquica são diretamente ligados ao Secretário, expomos os fatos para colher a opinião do coordenador, principal interessado, para também buscar apoio.
DA ESTRUTURA PRECÁRIA:
Foi informado que foi realizada a compra do material para construção de dois novos espaços de almoxarifado da Coremetro e arquivo, liberando todo espaço hoje ocupado por essas duas divisões na base para uso dos AEVPs do Polo. Informou ainda que a mesma equipe que acompanhava os sentenciados na mão de obra que pintou a base se dispôs a escoltar os presos para essa nova obra, o que pode acelerar o término.
PROBLEMAS CAUSADOS PELA FALTA DE EFETIVO
Alguns problemas foram apontados pelo coordenador pela falta de efetivo como: excesso de horas trabalhadas, jornada diarista irregular e banco de horas.
O Sindespe apresentou relatos de AEVPs que assumem o plantão às 06:00 hrs e saem da base no fim do expediente à 1:30 da manhã seguinte, fato pelo qual o coordenador disse ter ciência porém a falta de recursos humanos o impossibilita de reduzir o horário para suprir a demanda, por isso então instituiu o Banco de Horas, para compensar esse excesso, tomando para si os riscos do procedimento, já que os AEVPs não possuem DEJEP o que de acordo com ele e em concordância com o SINDESPE possibilitaria o uso de AEVPs em escala especial a partir das 16 horas fazendo o recolhe e os trabalhos finais.
Destacou que os problemas de falta de regularização do banco de horas deve ser pontuado para que ele imediatamente regularize.
Assumiu que a jornada de trabalho diarista pelo AEVP é irregular, e que por conta de não ter mão de obra suficiente não consegue dividir a equipe em dois turno diurnos. Informou que os AEVPs que o fazem boa parte se voluntariou a operacionar em horário diferenciado, o que foi confirmado pelo AEVP Viviano.
O SINDESPE afirma que esse horário realmente foge do determinante na resolução que rege a carreira, respeita os voluntários, mas ressalva que estão desobrigados a cumprir por não haver resolução específica.
Como dissemos acima realmente são problemas causados pelo baixo efetivo. No entanto o SINDESPE apontou ao coordenador que há hoje uma lista com 2075 homens aptos à nomeação, dos quais só 300 foram convocados, um número irrisório frente a essa demanda de vagas.
Sugeriu o SINDESPE que o Dr. Hugo fizesse gestão frente ao Secretário, tal como fez o sindicato visando uma contratação maciça de novos agentes para que as irregularidades do trabalho diarista, do banco de horas e de carga excessiva fosse exterminado.
PROBLEMAS CAUSADOS PELA FALTA DE ACAUTELAMENTO
Outro ponto abordado foi a questão do armamento e do colete balístico, com denúncias de falhas no material, falhas na medida dos coletes e qualidade, e o mais preocupante, o risco do transporte diária de material bélico em vias públicas.
De acordo com o coordenador que foi presidente do Grupo de Trabalho que estudou viabilidade do acautelamento, o processo para efetivação dessa pauta está em estágio final, aguardando somente o retorno do documento encaminhado ao exército que viabilizaria a aquisição total desse equipamento.
Os coletes como publicado já aqui foram licitados e aguardam entrega do produto.
Com essa liberação do exército cada a SAP armaria cada AEVP e isso findaria com o problema de desperdício de tempo em se armar a equipe, traria maior vida útil ao equipamento e extinguia o risco de uma possível interceptação desse comboio de armas em vias públicas da metrópole.
DOS PROBLEMAS HIERÁRQUICOS
Por conta da inexistência de níveis hierárquicos para escolta, a equipe fica sem um referencial legal de comando a se reportar.
Hoje para comandar toda estrutura de uma base de escolta a lei atribui a 5 pessoas, o Diretor de Divisão do Centro e os seus 4 respectivos Diretores de Núcleo.
Acontece que na escolta é inviável gerir tão somente com os recursos humanos legais, então pessoas são autorizadas informalmente a exercerem funções de comando sobre os demais, o que gera desconforto, desentendimento e consequentemente deixa margem ao Assédio Moral.
Aliás esse ultimo foi o recordista de denuncias enviado ao Sindespe, o que foi entregue ao Dr. Hugo para que averigue e tome as medidas cabíveis.
O Sindespe indica a coordenadoria que se avance com a criação no novo plano de cargos e salários, justamente para determinar legalmente quem responde por cada ato da escolta.
Outro fato que cumina na inexistência hierarquica é a distância que ficou perceptiva entre coordenadoria e servidores da categoria, que esperamos minore com os novos encontros de sexta-feira com o coordenador.
DA DIFERENCIAÇÃO DE DIÁRIA
Alegou na presença de seu Diretor Administrativo que por conta de um acordo com as unidades prisionais, os AEVPs pernoitam nessas, e o ASP não, por não ter um local próprio como um corpo da guarda.
Disse que o acordo se fez por alguns AEVPs extrapolarem a liberdade pousando viaturas em locais inadequados a segurança.
Disse que a lei é clara e o pagamento é medido em UFESP inviabilizando diferenciar valor pelo cargo.
DA REPRESENTATIVIDADE DE CLASSE
Fomos informados pelo Dr. Hugo que recebeu outra entidade sindical representante das demais categorias exceto a de AEVP, que tem sua representatividade própria, por conta de que o disseram que tratariam de assunto pertinentes a ASP, porém sabendo que o coordenador trata assuntos de cada classe religiosamente com seus respectivo sindicato usaram desse meio e começaram a discorrer sobre AEVP.
De acordo com o coordenador nenhum fato novo foi apresentado por este sindicato, de que já vinhe-se sendo tratado ao decorrer do tempo com o SINDESPE.
Assim por entender que os mesmo não tem representatividade legal e que nunca antes foram até ele o (coordenador) tratar de assuntos dos AEVPs, cogitou não recebe-los por conta disso. Só trata assunto de AEVP com AEVP.