“Os agentes passaram momentos terríveis. Os detentos colocaram fogo nas dependências do presídio, mas por sorte ninguém ficou ferido entre nossos agentes”, diz o presidente do sindicato Antonio Pereira, que está em Bauru neste momento.
Pereira diz que há anos, o sindicato pede por melhorias para os agentes a fim de acabar com uma guerra que acontece há muito tempo. “O último pedido aconteceu em outubro do ano passado, quando protocolamos dois documentos importantes que poderiam ter evitado tudo isso”, completa.
Tratam-se de dois pedidos: o primeiro para que os agentes assumissem a segurança do lado de fora do presídio e o segundo para que as contratações – que deveriam ter acontecido em 2013- fossem concretizadas.
“A segurança é responsabilidade do estado. E como vemos, a situação é preocupante. Precisamos de mais agentes e não conseguimos nem essa liberação para quem já passou no concurso, já que há uma lista de aprovados em concurso aptos a chamada desde de 2013”, afirma Pereira.
Na ocasião, a SAP alegou que vem contratando esses servidores remanescentes do concurso porém alega que o estado não tem recursos, então o faz muito irrisoriamente apenas para suprir vagas em novas unidades. E quanto a segurança externa alegou que o código penal dita uma segurança abrandada, inviabilizando o uso de segurança armada por exemplo. Desta forma, segundo Antonio Pereira , “a SAP poderia alegar que vem contratando, o que não é algo efetivo, essas pessoas precisam ser chamadas para reforçar a segurança. E não concordamos com a teria de que abrandar a segurança seja inexistir totalmente, somos a favor sim de que isso seja revisto”.