Na última reunião com o Secretário da Administração Penitenciária Dr. Lourival Gomes o Sindespe voltou a indicar a a necessidade de um vale-refeição aos agentes de escolta e vigilância penitenciária quando em atividades externas a unidade prisional.
Apontamos que a alimentação é imprescindível ao ser humano e que é responsabilidade do empregador proporcionar esse direito vital.
Justificamos quando em atividade de deslocamento em escolta e alguns ambientes de custódia o AEVP fica impossibilitado de comer e que o problema se agravou com a contratação de empresas para fornecimento de alimentação em algumas unidades onde as marmitas já vem na quantidade exata para atender as necessidades da unidade prisional.
O secretario de imediato disse a equipe que tinha que dar um jeito, que era necessário providenciar.
Os agentes recebem o auxilio alimentação, um ticket pago pelo estado para compra gêneros alimentícios, aceito somente em supermercados e varejistas de alimento o que o torna inadequado para atender essa carência.
“Muita das vezes saímos da base pela manhã e rodamos a capital em apresentação de chamados de escolta, paramos para comer algo por volta das 16 horas da tarde, pago com próprio dinheiro, há quatro anos sem reajuste isso pesa e muito no orçamento familiar, quase quatrocentos reais a menos por mês em média, é triste isso” lamentou um AEVP da equipe de escolta.
“Trabalhamos com muita dedicação, atendemos quase que 100% das pautas entregues de apresentações todos os dias, estamos há quatros anos fazendo escolta na capital, nenhum preso fugiu, não estamos pedindo nada que não seja de dignidade humana, e a qualidade do nosso trabalho pede essa atenção” comentou outro AEVP da base de Escolta em Santana.
O pedido do Sindespe vem de encontro com a necessidade de todo AEVP que trabalha fora da unidade prisional e que carece de alimento.
“O vale-refeição é um pedido para quem não tem o que e nem onde comer, as unidades prisionais fornecem alimento para o AEVP que está na muralha, em algumas eles mesmos preparam outra vem pronta de empresas ou dos próprios presos, mas na escolta como acontece com os policiais eles não tem onde e nem como comer, por isso os argumentos foram justos” disse Antonio Pereira presidente do Sindespe.
O Sindespe acompanhará de perto esse atendimento do secretário, e voltará a tratar com o mesmo o assunto para que seja aplicado o mais rápido possível.