PRESIDENTE DO SINDESPE PEDE PARA QUE CHAMADAS SEJAM POR ANUÊNCIA
Conforme já anunciado durante a semana pela Secretaria de Planejamento do Governo do Estado e pela assessoria do Governador Márcio França, após diálogo com grupo de remanescentes do concurso 2013 e parlamentares, o Palácio dos Bandeirantes publicou hoje (06/jun) no Diário Oficial do Estado a autorização para nomeação de 200 novos Agentes de Escolta e Vigilância Penitenciária remanescentes do concurso realizado em 2013.
Cabe agora aguardar a nomeação em si que pode ser feita por anuência quando o governo convoca mais candidatos que o número de vagas para que eles possam dar anuência se desejam ou não tomarem posse do cargo, dando mais dinamismo a lista de espera, já que aqueles que não desejam passam a vez para o seguinte.
O Sindespe que há anos vem lutando para a contratação desses agentes, conquistando as chamadas além do número de vagas de edital, posteriormente também a prorrogação do vencimento do concurso para janeiro/2019 com a mudança em edital, que garante a chamada do concurso 2014 somente ao fim da lista de 2013, agora acaba de encaminhar ao Secretário da Administração Penitenciária Lourival Gomes o pedido para que as chamadas sejam por anuência.
“Se chamarem por anuência acreditamos que essa lista de 500 possivelmente zere, pois entre os 500 remanescentes pouco mais da metade já não desejam mais a posse pois ingressaram em outras carreiras devido o tempo que perdura o concurso. Se a SAP assim o fizer praticamente zera a lista e finda essa questão que a tanto tempo se arrasta. Estamos pedindo, seria bom até mesmo para a imagem do Governador Marcio França se a SAP atendesse” relatou Antonio Pereira Ramos, presidente do Sindespe.
Além dos 500 remanescentes do concurso 2013 há 1500 concursados aptos a chamada aguardando homologação oriundos do Concurso AEVP 2014. De acordo com a publicação da SAP em Diário Oficial é necessário mais de 3 mil homens para preencher as vagas em aberto para carreira de AEVP, o Sindespe seguirá fazendo seu trabalho como entidade representativa até que esse quadro seja completo e a escolta possa se expandir por todo estado de São Paulo, devolvendo policiais as ruas e permitindo que a custódia do preso seja feita por quem realmente foi preparado para tal.