Alckimin sanciona o mísero ajuste e fecha seu governo mostrando quanto vale o servidor que o projetou

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PSDB FECHA SEU CICLO DE PODER IGNORANDO SUA PROJEÇÃO NACIONAL SE DEU A CUSTAS DA OPRESSÃO DOS SERVIDORES PÚBLICOS DO ESTADO

Dia 6 de Abril Geraldo Alckimin deixa o governo do Estado, passando a dinástia imperial a outro partido o PSB, durante seis meses terá a missão de assumir um Estado rico porém totalmente amoldado ao jeito tucano de ser.

“Política é feito de prioridades” é o que sempre disse o governador, que ao longo do seu mandato prestigiou membros do Tribunal de Contas, responsáveis por fiscalizarem sua administração com aumentos dentro da medida inflacionária, mesma medida tomada para magistrados e procuradores, responsáveis pelos seus processos judiciais e seu secretariado e cargos de confiança, incumbidos de fazer suas medidas acontecerem. Provando assim que professores, policiais, agentes prisionais, enfermeiros, médicos, áreas técnicas e de meio jamais foram prioridades de governo.

A prioridade estampada na valorização não foi a educação, a segurança, a saúde, mas os poderes.

Usará em sua campanha que aumentou hospitais, escolas, vagas em presídio, contratou milhares de policiais, professores, gerou emprego, tudo mentira! Aumentou vagas em presídios, porque não investiu em educação de base e geração de emprego permanente; contratou mais policiais e professores pra repor os que morrem e os que deixam a carreira por aposentadoria ou invalidez, uma gestão condizente ao personagem da literatura que o apelidam “Pinóquio” deixando ao servidor o sabor de um governo também com outro apelido seu “Picolé de Chuchu”, sem sabor algum.

Foi aprovado! Ignorou acordos, lei de data base, a constituição federal, respaldado por um Poder Judiciário alinhavado com seus favores. É inegável dizer que em duas décadas o PSDB soube com maestria montar uma estrutura forte e bem amarrada para proteger sua política de poder e favorecimentos.

O aumento publicado retroage a Fevereiro, o valor é tão esdruxulo que não daria para o pai pagar uma consulta médica ao filho, nem pra a mãe preparar um café da manhã digno por um mês inteiro, por isso os servidores não correram aos bancos para sacar mas sim para poder pegar um empréstimo consignado no banco com a misera margem que lhe sobra e assim ficar refém mortal das parcelas em sua folha de pagamento.

Talvez esse seja o maior lobista desse pequeno reajuste, não a força sindical, não o grito dos servidores e seus apelos, mas os banqueiros que veem nos servidores a galinha dos ovos de ouro, com garantia de pagamento em folha dos empréstimos que fazem e por terem seus salários congelados a quatro anos não tinham margem para recorrer aos sangue sugas do povo que minam as riquezas de nossos países e patrocinam as campanhas políticas por meio de doações e publicidades na imprensa corrompida e podre.

O texto é pesado porque vivemos dias em que as instituições perderam o seu sentido, como sindicato pautamos, cobramos, fomos a imprensa, fomos aos deputados vendidos mas o que contou mesmo foi o interesse dos poderosos.

Fedem as palavras de qualquer representante do governo que com lisonjas fétidas veem a publico dizer que o Estado de São Paulo só atingiu o nível que tem graças ao servidor, isso deveria ser um reconhecimento, mas fede insulto.

Um novo governador vem, vamos sentar com ele, vamos expor nossas mazelas, se nos apoiar e nos atender nas causas que acreditamos serem viáveis ótimo, apoiaremos e construiremos um futuro novo, mas se for só mais do mesmo, então estamos certos que o futuro caminhará para a anarquia total.

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