No dia 28 de Novembro de 2013, há exatos 03 anos em solenidade no Ibirapuera deu início oficialmente à implantação de Escolta de Presos sob comando da SAP na Capital de São Paulo.
O portal do Governo do Estado de São Paulo registrou na data o feito onde relatou:
“Nós estamos começando pela capital e pela Região Metropolitana. Os agentes passaram em um concurso público e receberam meio ano de treinamento”, ressaltou Alckmin. O curso de formação foi realizado pela EAP (Escola de Administração Penitenciária), em parceria com a Academia da Polícia Militar e com a Polícia Civil.
Também foram investidos R$ 13 milhões em 106 novas viaturas que farão a escolta dos presos, além de R$ 1,5 milhão em armamento e R$ 164 mil em coletes à prova de balas.
Em dezembro começa a transição das escoltas da Polícia Militar para os agentes, e em janeiro de 2014 as escoltas de presos já serão realizadas exclusivamente pelos mil AEVPs formados. Gradativamente, novos agentes serão formados para realizar escoltas em todo o Estado.
De lá pra cá apesar de toda pompa e promessas de avanços desse projeto, pouco aconteceu, os investimentos pararam, o efetivo diminuiu e a demanda de atendimento ampliou pois esses homens foram contratados para dar suporte de segurança ao transporte desses presos, posteriormente foi-lhes imputado a responsabilidade sobre as custódias de presos em hospitais e audiências de juri.
Mesmo sob essas dificuldades de um projeto pioneiro os homens investidos dessa missão mostraram mais uma vez o seu grande valor, honrado a responsabilidade dada, sob jornadas exaustivas de trabalho diário (em média 18 horas) mas com muito comprometimento.
Uma categoria antes desconhecida, agora notória pelas ruas da metrópole e rodovias do estado.
O Sindespe parabeniza esses valiosos servidores e por eles se mobiliza para que a sociedade entenda que é preciso investir e valorizar um projeto de sucesso. Hoje o desafio é estruturar a escolta metropolitana, reforçando o efetivo, dando proteção dentro e fora do trabalho, garantir uma valorização financeira justa e melhorar suas condições de trabalho que vão desde a estrutura física ao básico direito a alimentação e cumprimento da jornada estabelecida em lei de trabalho (12 horas) para depois expandir para outras regiões.
Ainda há muito trabalho a se fazer, muita coisa a se acertar e muitos procedimentos e estruturas a se regular, a nova Coordenação das Unidades da Região Metropolitana até vem tentando atender essas necessidades de uma forma mais próxima que antes, principalmente as apontadas pelo Ministério Público do Trabalho em ação movida pelo Sindespe, mas são tantas necessidades que precisam de uma força maior para que aconteça.
A escolta não pode parar, a expansão desse projeto é hoje uma questão prioritária de política de segurança pública no estado, só assim as polícias poderão cumprir seu papel exclusivo de investigação e ostensividade, enquanto a SAP assume sua responsabilidade que é nada mais que a gestão prisional do sistema de segurança pública.