Na madrugada de hoje, 28 de julho por volta das 4:30 da manhã , dois “ninjas” tentaram arremessar para dentro do Centro de Progressão Penitenciária de Hortolândia (CPP Hortolândia) bolsas com vários materiais ilícitos descritos abaixo:
- 85 celulares , 52 baterias, vários carregadores , fones de ouvidos e Chips , 3 tijolos de maconha , vários papelotes de cocaína , 01 corda , 02 camisas e 01 garrafa com um líquido não identificado
Devido a ação imediata dos Policiais Penais do CPP Hortolândia com o apoio dos Policiais Penais ARMADOS da Penitenciária II de Hortolândia, os ninjas empreenderam fuga deixando os obejtos para trás.
Logicamente os meliantes não iriam “pagar pra ver” ao avistarem agentes armados vindo em sua direção. Fato que demonstra a necessidade imediata de uma vigilância efetiva e armada em unidades de regime semiaberto.
Outras unidades com vigilância armada inexistente são os CRs ( Centros de Ressossialização), que praticamente são prédios públicos sem proteção ou vigilância alguma, onde os servidores são abandonados a própria sorte, como é o caso do CR de Sumaré, onde já foram efetuados resgates de presos com armas de grosso calibre, agressões aos servidores e diversas outras ações criminosas sob os olhos fechados do Estado.
Segurança pública não deve ser feita sob um olhar singelo, romântico e inocente, onde se acredita que o preso do regime semiaberto é incapaz de cometer novos crimes aliando-se a criminosos que estão do lado de fora. As unidades de regime semiaberto são os calcanhares de Aquiles da SAP, justamente pela postura equivocada da Secretaria em não se atentar para a segurança pessoal de seus servidores e a segurança física das instalações dos CPPs e CRs.
O SINDESPE está preparando uma ação judicial sobre a questão da vigilância armada em CPP.