Primeiro vale ressaltar que os direitos dos AEVP’s foram cerceados, como os estudos, em organizar suas atividades, etc. As denúncias apresentadas nas quais os Diretores não autorizam a saída dos mesmos para estudos, principalmente em caso de cursos superior presencial, temos exemplo do curso de Direito. Funcionários que viajam e residem em outras cidades e fretam Vans de transporte não conseguem se organizar. O Secretário Coronel Restivo lembrou muito bem na Polícia Militar é assim 12 por 36.
As provas científicas não são da entidade, leia abaixo:
Argumentos que horário alternado é para resolver os plantões, poderiam então ter colocado o horário realizado pela Polícia Civil ¨24 por 72¨ O agente trabalha de dia e a noite folga 72 horas, seria a melhor proposta.
Vale ressaltar que foi alterado apenas o horário dos Agentes de Escolta e Vigilância Penitenciária (AEVP) deixando os Agentes de Segurança Penitenciária (ASP) de fora, um jogo de corporativismo, o que não podemos aceitar é que um assunto de total complexidade fique a critério de cada Diretor da unidade prisional, ou seja ele pode a qualquer momento mudar o horário de trabalho e mudar a vida de todos. São duas categorias que trabalham em Regime de trabalho Policial (RETP) com horários diferentes, comenta o presidente da entidade Sr. Antonio Pereira Ramos, objetivo é proteger contra abusos cometidos que são muitos.
Horário tem que ser para toda a categoria e único, uma maneira de se resguardar contra arbitrariedades cometidas.
Veja o que diz:
Associação Nacional Medicina do Trabalho.
Quem trabalha em turnos alternados sofre mais do que quem só trabalha à noite? Imagino que quem trabalha só à noite fica mais acostumado, enquanto quem vive mudando de horário não tem tempo de se acostumar.
Infelizmente, nosso corpo nunca se acostuma com a inversão do dia e da noite. O Homem é um ser de atividade diurna e repouso noturno. Após muitas semanas de trabalho noturno, bastam poucos dias dormindo à noite e já se observam modificações importantes dos ritmos biológicos tentando se comportar de forma normal. Quanto maior o número de noites trabalhadas, maiores os problemas que a pessoa enfrenta a curto, médio e longo prazo. Maiores serão as perturbações biológicas e comportamentais. Se precisar de mais informações, favor ler o livro: Trabalho em turnos e noturno na sociedade 24 horas. Fischer, Frida M, Moreno CRC, Rotenberg L, organizadoras. São Paulo, Editora Atheneu, 2003. Há um exemplar na internet, gratuito, com publicações sobre trabalho em turnos noturnos é na Revista de Saúde Pública, volume 38, 2004, suplemento. Os artigos estão em inglês. Pela internet faz-se o download gratuito deste número: www.fsp.usp.br/rsp Recentemente, foi publicado num periódico japonês, Industrial Health, uma série de trabalhos científicos sobre trabalho em turnos, particularmente sono.
O trabalho em turnos alternados e seus efeitos no cotidiano do trabalhador.
Objetivou-se identificar os efeitos do trabalho em turnos alternados, no cotidiano dos trabalhadores no beneficiamento de grãos. Foi realizada pesquisa de coleta de dados, com abordagem quantitativa, em uma empresa de beneficiamento de grãos em Goiás, Brasil. Participaram da pesquisa 53 trabalhadores de turnos alternados. Foi elaborado e utilizado um questionário para a coleta de dados, baseado nos princípios da cronobiologia e no índice de qualidade do sono de Pittsburgh, com 31 questões fechadas e uma aberta. O resultado evidenciou que a qualidade de sono não é satisfatória para 50% dos participantes. As alterações fisiológicas mais evidenciadas se referiram ao trato digestivo. Quanto aos aspectos comportamentais, a irritabilidade foi destacada. Dos pesquisados, 70% consideraram que o lazer e a vida social ficam prejudicados pelo horário de trabalho. Conclui-se que existem manifestações negativas no cotidiano de pessoas que trabalham em turnos alternados, podendo afetar sua saúde física, mental e social. Descritores: Trabalho em Turnos; Saúde do Trabalhador; Riscos Ocupacionais; Condições de Trabalho. Mariana Roberta Lopes Simões, Flávia Cristina Marques, Adelaide de Mattia Rocha.