O que o estado não resolve tentamos amenizar!
Com uma total falta de respeito para com quem está iniciando sua carreira de Agente de Escolta Vigilância Penitenciária AEVP, os alunos da EAP (Escola de Administração Penitenciária), se deparam com o descaso do Estado, da necessidade em realizar o fretamento do transporte para assistir as aulas no estande de tiro na cidade de Franco da Rocha.
Sensibilizado com toda esta situação o SINDESPE, após reunião com sua Diretoria Executiva colocou à disposição dos seus associados o transporte.
Em um momento também difícil para entidade que hoje conta apenas com a mensalidade, depois da reforma trabalhista que extinguiu a Contribuição Sindical.
“O Estado tem o dever de fazer o transporte destas pessoas, pois o estande de tiro fica em outro município”, afirma o presidente entidade Sr. Antonio Pereira Ramos. O assunto já esta na agenda para ser discutido com a Administração Penitenciária em março, que esta marcada a reunião com o coronel Restivo Secretário da pasta.
Vamos continuar cobrando o estado com este assunto, que se arrasta há muito tempo pela gestão anterior.
Antes do início das turmas, deve ser providenciado o transporte para estes servidores, que aguardaram anos para tomar posse e muitos deles desempregados, deveriam ser tratados com o mínimo de dignidade.
A entidade não consegue compreender como o mesmo Estado, que fornece através de parcerias com as prefeituras ônibus para os presos trabalharem em muitas unidades prisionais do regime semi-aberto com 28.185 presos, espalhados nas suas 15 unidades prisionais não consegue resolver este impasse com um número pequeno de servidores de 160 aproximadamente, o que equivale cerca 1% dos presos que estão neste regime.
Por este motivo também que o Sindespe defende que os Agentes de Escolta Vigilância Penitenciária pertença a Segurança Pública, fazemos a guarda armada da ¨SAP¨, merecemos outro tratamento e porte de arma inerente a função.