Em um motim iniciado na tarde e quarta-feira (08/ago) no CDP de Taubaté , dois agentes de segurança penitenciária (ASPs) e onze religiosos foram mantidos reféns até o início da noite desta quinta-feira (09/ago).

Os motivos que levaram os presos a se amotinar e destruir os pavilhões internos da unidade prisional ainda estão sendo analisados pela Secretaria da Administração Penitenciária, o presídio inaugurado em 10/12/2001, tinha capacidade para 844 detentos e abrigava em 03/Ago de acordo com a SAP cerca de 1521 presos.

As negociações foram muito difíceis já que os presos se recusavam a libertar reféns e negociar sem que antes destruíssem totalmente o prédio, bem lentamente os presos foram liberando os reféns começando pelos religiosos e deixando por fim os agentes prisionais.

Imagens mostram a total destruição das celas, colchões sendo incendiados, grades arrancadas, mas também registrou a ação dos Agentes de Escolta e Vigilância Penitenciária (AEVPs) atuando de forma enérgica, precisa, incessantemente para garantir que os presos não tomassem a parte externa dos pavilhões bem tampouco conseguissem fugir.

O presidente do Sindespe Antonio Pereira Ramos acompanhou de perto junto com outros líderes sindicais a ação dos agentes para restabelecer a disciplina e manter a segurança e declarou reconhecimento ao trabalho feito pelos agentes em se destacando a atuação rápida e enérgica dos AEVPs: “foi um trabalho muito minucioso por parte dos integrantes da equipe de escolta e vigilância já que o uso indevido das armas de fogo poderiam piorar o cenário de tensão e até mesmo ferir algum refém, contudo os AEVPs assim como toda equipe da unidade  e o GIR (Grupo de Intervenção Rápida) prestaram eficiente trabalho, apesar da destruição do patrimônio público os reféns foram todos liberados com vida e não houve registro de fuga de presos” palavras do presidente do Sindespe.

O Sindespe está encaminhando ao governador Márcio França um pedido de monção de honra ao mérito aos bravos agentes prisionais que exaustivamente lutaram para manter a segurança pública em meio a rebelião e que torne púbico esse ato de valorização desses corajosos e prestativos agentes.